Esse post foi escrito há uma semana atrás, mas eu estava no trabalho e como ficamos sem sistema nos últimos dias, só consegui postar hoje. Ano que vem eu volto com o fim do segundo ciclo.
E estamos nos aproximando da reta final do segundo ciclo. E eu estranhamente continuo tranquila, sem sinal de TPM e me divertindo muito com isso de contar a vida em ciclos.
- 25 de dezembro
O natal foi especial para mim! Eu não comemoro essa data há alguns anos, simplesmente porque não acredito que Jesus tenha nascido nesse dia, nem que Ele deseje que comemoremos o seu aniversário. Além disso, todos os símbolos do natal são contrários à minha fé e ideologias. Porém, nesse ano eu decidi abrir mão de todas essas convicções, resolvi ser mais leve e considerar apenas como uma reunião de família. Inclusive combinando com o Ric que não trocaríamos presentes, afinal não precisamos de uma data comemorativa em que tudo está mais caro para nos presentear, simplesmente compramos o que precisamos quando podemos pagar um preço justo e pronto.
Ter essas resoluções foi muito bom, do meu ponto de vista, pois foi uma prévia do que quero que os nossos filhos vivam. Quero que eles valorizem os momentos em família independente de suas convicções. Por muito tempo me afastei da minha família por não aceitar de jeito nenhum participar de algo que contrariasse a minha fé e sei o quanto isso nos prejudicou.
- Taís
Em meio a tantos sentimentos diferentes recebi uma ligação da minha irmã mais velha, com quem eu não falava há muito tempo (pela distância e a correria dos dias dela mesmo) e isso foi muito bom. Ela falou sobre a vida dela e como a minha sobrinha se parece comigo (pé grande, joelho torto, bumbum arrebitado) e como meu sobrinho é calmo e compreensivo. Me fez refletir sobre como um casal pode criar seres tão diferentes, como não temos o controle da personalidade de cada um, e como nossas crianças crescem com pais diferentes, afinal os pais que gestaram o Gustavo não foram os mesmos pais que gestaram a Hellen, apesar de serem as mesmas pessoas. E eu tinha muitas lembranças em que minha irmã me incomodava e não gostava de mim, e retomar esse contato me levou a refletir sobre a mulher que ela é e a família linda que ela construiu, paralelo à carreira.
- Música
Eu sou movida à música, venho de uma família de músicos e dancei ballet clássico até os doze anos. Sempre tenho uma música me embalando, me animando ou acompanhando meus momentos tristes. No primeiro ciclo, minha música era “Here comes the Sun” na versão do Glee, suave e doce e esse sol veio, iluminou, o sol era minha independência como mulher, como tentante.
Já no segundo ciclo uma música que tem me perseguido é Anunciação. Essa música sempre mexeu comigo e eu nunca tive muita certeza dos motivos. Simplesmente me toca e emociona desde criança. Apesar disso ela nunca entrou na minha playlist. E nesse mês, mais especificamente no PF, eu estava lendo um relato de parto, e lá estava a música tocando bem na hora que o bebê nasceu na manhã de um domingo (Para tudo! Imagina só que lindo!!! Imaginou??? Agora volta aqui). Passado o momento xororô, continuei checando os blogs que amo e cantarolando “Tu vens, tu vens...” e eis que uma tentante virou gestante. E qual a música do post?? Ãhn? Ãhn? “Tu vem chegando pra brincar no meu quintal”. Não pode! Aigzuis! Musica não saía da cabeça e indo pra casa, DOIS amigos meus nada a ver com a história toda me mandam um vídeo da mesma música interpretada por outro carinha (desculpa aí, esqueci quem era porque quase tive um ataque). E desde então eu coloquei a bendita música na playlist e escuto sem parar dia e noite, noite e dia. Repito: amo essa musica, feijãozinho vai amar essa música, e futuro papai vai ter que engolir.
Então, com todos esses sinais da natureza, ontem eu estava cá com meus botões pensando: Humm, mês passado eu já tava toda trabalhada nos trolls, com enjoo, peita dolorida, cólica, chatenha, fiz até exame antes do atraso pra não surtar o namorido. Humm, esse mês não tenho nada, nenhum sintoma (eu me apalpando). E não é que só porque eu reparei comecei a sentir um enjoo descomunal, uma dor em todo meu abdômen, chamei o Hugo, me desfiz de toda a ceia da noite anterior, chorei e dormi como uma pedra. Hoje acordei dolorida ainda, mas já me liguei que não é nem troll, nem bebê. É alguma coisa que comi ou bebi (=P) e não me fez bem (descobri que a Coca-Cola está me fazendo mal).
Agora esse caso de não ser bebê, na verdade estou bastante confiante, apesar de não estar ansiosa. Sei que vou esperar até semana que vem tranquilamente, não vou fazer nenhum teste antes, me arrependi de não ter medido TB (de novo), mas ainda acho que posso esperar até fevereiro para me empenhar mais nesse sentido. Não sei o dia que ovulei, mas vi um projeto de egg entre terça e quarta-feira da semana passada 12DC e 13DC. Como não tenho nada mais útil para fazer, eu presumo que ter um ciclo lindo e minha ovulação é no 14DC (hahaha). Brincadeira! Não sei mesmo e não sinto nada além do mini muco que vi, mesmo bebendo muita água.
Sobre estar confiante, eu não sei por que nem de onde vem. Talvez por eu estar mais tranquila, ou por não ter treinado loucamente todos os dias, por estar me empoderando de mim mesma, me percebendo capaz de gestar e parir sozinha sem assistência no mar (sqn).
P.S: Esses dias eu estava pensando nessa historia de parir no mar, e perguntei pro namorido se era proibido, ele disse que devia ser porque suja o mar, claro que primeiro eu xinguei ele porque jogam tanta porcaria no mar que é mais fácil ele sujar meu bebe que o contrário, mas daí eu vi essa coisa linda aqui ó. E me empolguei toda no empoderamento e relação com a água.
P.SII: Um ano muito fértil para todas vocês, não deu pra fazer um post lindo de fim de ano, mas prometo um post lindo de início do terceiro ciclo.
Bjinhos
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