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A blogosfera materna está muito envolvida em um excesso de informação e opiniões, e um tal de "do meu jeito é melhor". Sei que até mesmo esse assunto já está batido. Na verdade nem deveria ser uma queda de braço porque está mais para um cabo de guerra, mas agora já escolhi a ilustração.
Eu percebi que não me identifico com esses ideais tão internos e fortes das outras mulheres. Não sou fiel defensora de nenhuma linha de pensamento, não gosto dessas ideias de corrente de pensamento, não sou politicamente correta, nunca fui a passeatas e não penso em ir. Não tenho opinião formada sobre muitas coisas além do parto, que quero que seja o mais humanizado possível. Mas confesso que quando olhamos os relatos das mamães, sobre violência obstétrica e tantas outras coisas, parece que passamos um pouco por uma lavagem cerebral e de repente se não quisermos um parto humanizado em casa não somos mães.
Acontece que há muitos poréns nessa história toda e isso quero falar com mais calma num próximo post. Meu objetivo mesmo é citar o que me fez ver as coisas do lado de cá e entender que de certa forma eu precisava falar porque eu amo os outros blogs mas em muitas coisas, não me representam.
- Eu quero falar sobre mim, meus pensamentos e sentimentos de forma aberta, mas não no meu próprio blog lido por muitas pessoas que não sabem dos meus planos
- Eu percebo que estou em uma classe intelectual diferenciada de outras mamães. Não sei tanto, não aprendi tanto, e muitas coisas eu não tenho certeza se quero do jeito que elas querem
- Não sou ativista de coisa nenhuma e não pretendo ser, apesar de abominar a ideia de uma cesárea eletiva com horinha marcada e salão de beleza
- Eu amo escrever e estou amando esse mundo que existe ao redor da maternidade
- Acredito que mesmo sendo light, leiga e tranquila posso ajudar outras pessoas a se encontrarem, porque talvez pessoas que não sejam extremistas também estejam por aí

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