quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Relato de Parto - HU Floripa SUS

Eu desejei um trabalho de parto longo
Desejei gestar além das 40 semanas
Sentir a areia nos pés durante o trabalho de parto
Conhecer as ondas sobre as quais tantos falam
Montei uma lista de músicas
Pensei no que gostaria de comer, nas pessoas que estariam por perto 
Não idealizava um momento perfeito, mas contava com alguns ingredientes que julguei necessários
DPP 06 de novembro de 2014
Por volta de 29 semanas, Helena dava sinais de sua vinda. Comecei a sentir dores intensas nos quadris, uma vontade de rebolar, agachar, ficar de quatro. Mas eu sabia que tudo isso é normal, que mesmo sentindo isso o TP poderia engrenar muito mais tarde.
Com 32 semanas e 6 dias perdi uma parte do tampão mucoso, já sentia contrações de treinamento constantes. Por esses dias me surgiu uma sensação, talvez Helena chegasse em Outubro. Não queria dar muita atenção ou criar expectativas sobre isso, sabia que o tampão se refaz, segui apenas observando.
Foram dias de introspecção, necessidade de silêncio, afastamento. Programei atividades para a reta final, cuidar de mim, curtir a barriga. Fiquei extremamente sensível, chorando sem motivo aparente e pelos motivos mais banais.
35 semanas, mal estar,  leve alteração de pressão, muito inchaço,  ainda assim tudo seguia normal, eu sabia que esses desconfortos estavam no pacote.
36 semanas e 3 dias enjoo, dor de barriga, desconforto abdominal, dor de cabeça. Uma noite mal dormida e no dia seguinte acordei com mais tampão, cansada mas muito ativa, arrumei algumas coisas em casa. Após o meio dia começaram cólicas chatas, parecidas com menstruais, essas vinham em ondas, esse era o momento de ir até a praia, mas eu não dei crédito a elas. Em uma onda o Ricardo me olhou e disse: tu tá com cara de quem vai parir hoje. Ignorei.
Conversei com as doulas, a Carol me orientou a descansar, ficar no escuro em silêncio. Passei a tarde com contrações irregulares e desritmadas, deitei, ouvi as músicas da playlist do parto, decidi excluir algumas. Às 17hs tudo parou, como se nada tivesse acontecido. Ricardo me preparou um lanche.
Precisava descansar mas me dei conta de que nada estava pronto, lavei algumas roupinhas, organizei documentos, bolsa, berço. O Ricardo quis chamar minha irmã para passar a noite comigo, mas eu estava bem, incrédula de que seria logo, afinal ainda seria um parto prematuro, eu precisava de tempo (Helena não). Ele foi trabalhar e eu fiquei em casa, ainda não estava bem, não me alimentei direito. Às 21h fui preparar algo para comer, sentei para procurar um filme, relaxar, nesse momento senti a primeira Contração, assim com C maiúsculo, essa foi diferente de todas as cólicas que eu vinha sentindo. Algumas mulheres relatam sentir cólicas ou mesmo uma dor de barriga, mas aqui não foi nada disso. Sabe quando falam que você saberá quando for uma contração? Que é uma dor inexplicável? Pois é. Dói muito!! É um negócio que vem pelas costas e desce até as pernas, algo entre um choque e uma pancada. Eu estava sentada e saí caminhando, não sabia o que fazer, me joguei na cama e gritei, não queria sentir aquilo, resisti muito à dor, tive dificuldade em encontrar uma posição "possível" de suportar, eu gritava e resistia, eu negava, pedia para parar, chorava. Falei com a doula e comecei a contar, estavam vindo a cada 10 min, ela pediu que eu tentasse descansar, ainda havia muito pela frente, eu só pensava que não aguentaria esse muito, queria dormir, precisava de uma noite de sono, meu corpo estava muito dolorido e cansado, minha cabeça não funcionava, eu não conseguia fazer o que precisava.
Estava em contato com a Carol, que logo viria, ela ia me orientando.  Escrever, conversar ou descansar entre as contrações era uma tarefa quase impossível,  fui para o chuveiro com a intenção de que parasse, eram tantos relatos em que as dores diminuíam com um banho quente. Lá fiquei de quatro, deixando a água bem quente cair sobre a lombar, era a melhor posição possível, ainda assim não consegui relaxar, voltei pra cama. Sabia que deveria tentar me movimentar, rebolar, etc. Mas meu corpo pedia descanso.
Às 23hs o intervalo reduziu para menos que 5 min, com duração de 1min, voltei para o chuveiro e elas seguiram nesse ritmo até meia noite, quando parei de contar. Eu me sentia extremamente vulnerável e desprotegida, queria muito alguém perto, precisava de alguém que segurasse a minha mão, eu parecia estar andando em uma estrada abandonada, cada kilometro a frente era desconhecido e assustador. Precisava lembrar o propósito da dor, mas não conseguia.
Às 1hs da manhã decidi chamar minha irmã, eu sabia que ela chegaria nervosa e tensa, mas pensei que pudesse contornar a situação se explicasse o que precisava e se ela mantivesse contato com a doula. Como previsto, ela ficou muito assustada ao me ver com dor, pediu que fôssemos para o hospital,  eu ainda não queria ir, queria mais tempo, queria relaxar primeiro, mas ao mesmo tempo eu sabia que o Ricardo estaria lá, o tempo todo ele foi minha fortaleza e eu sabia que com ele tudo ficaria bem. Concordei em seguir para o hospital, caía um temporal em Floripa naquela noite e meu cunhado não conhecia o caminho. Entre as contrações eu orientava minha irmã a terminar de arrumar minha bolsa e me vestir. O Ricardo nos encontraria no meio do caminho e conduziria até o hospital. O caminho foi extremamente doloroso. Deitei de lado no banco de trás, com vários travesseiros. Pedi meias pois sentia frio nos pés. A cada lombada ou curva eu gemia e gritava de dor, além das contrações. Antes de sair de casa pedi que a Tamara pegasse sacolas pois estava enjoada, já no meio do caminho ela me alcançou uma sacola, vomitei no carro. Eu gritava pedindo pra descer, para chegar logo.
Chegando lá vi Ricardo na porta do carro, meu porto seguro, relaxei. Disse a ele que já não aguentava mais, que não conseguiria. Ele me segurou firme e me encorajou, estava seguro e em paz, sua voz e suas mãos era firmes. Pediram uma cadeira de rodas, mas eu sabia que precisava caminhar, e que a dor era muito mais intensa sentada. Fizeram o registro e subimos até a maternidade, Ricardo pediu que eu subisse na cadeira pois seria mais rápido. Eu não pensei em anestesia, mas queria um intervalo entre as contrações, eu pensava que poderia aguentar mas não naquele momento, daquele jeito. Eu desejei que fosse diferente. Mas já não havia mais o que esperar ou desejar, era o momento, o momento dela e não o meu. O Ricardo foi maravilhoso desde o momento em que nos encontramos na maternidade, suave e gentil, me encorajando o tempo todo, foi elogiado por toda a equipe do hospital. Chegamos na triagem, pressão ok, me pediram para deitar para ouvir o bcf do bebê e fazer o toque, o segundo em toda a gestação. Deitar de barriga pra cima era dolorido, eu me virava durante as contrações. Depois de muita insistência e apoio do Ricardo consegui enfim ficar parada, batimentos ok, na hora ela não falou quanto de dilatação,  apenas que eu estava muito bem. Fiquei pensando, quanto é esse muito bem? Eu só lembrava que logo eu poderia ir para o chuveiro. Tinha muitos papéis para preencher, fizeram as mesmas perguntas para o Ricardo e depois para mim mais de uma vez enquanto isso eu ficava sentada no consultório. Em algum momento passei a ficar de quatro durante as contrações. 
A médica sentou-se diante de mim e explicou,  para o parto você precisa ter 10cm de dilatação, agora você está com 8cm, isso é ótimo, vc já ultrapassou 2/3 do caminho. Um dos meus desejos era chegar ao hospital com pelo menos 8cm, nesse momento fiquei aliviada. Sabia que ainda tinha estrada a frente, mas muito já tinha caminhado, podia avistar o topo da montanha. Dali fomos até a sala de pré parto, eu caminhava com a ajuda do Ricardo e durante as contrações me colocava de quatro no chão e gritava, em algum momento senti uma água escorrer durante as contrações, acredito que tenha sido a bolsa, a partir daí cada contração eu sentia vontade de fazer força e mais água escorria. Encontramos uma enfermeira no corredor que pediu que eu caminhasse sozinha, que o Ricardo parasse de me apoiar, assim fizemos e segui caminhando, ela disse que não me colocasse de quatro mas ignorei e segui atendendo meu corpo. Quando entramos no pré parto, novamente precisei ficar deitada para ouvir os bcf e verificar a dilatação. Dessa vez eu estava mais disposta, segurei firme a mão do Ricardo e aguentei. Dilatação total me disse o médico, só falta o bebê descer. Nessa hora alguém falou "há 40min estava com 8cm" eu perdi completamente a noção do tempo, parecia muito menos. Nessa hora entendi que não me deixariam ir para o chuveiro, fiquei de lado na cama e apertava os braços do Ricardo, logo vieram com soro explicando que eu precisava tomar um antibiótico pq estava em tp prematuro. Dissemos que eu não queria soro, e explicaram novamente que não era ocitocina, falaram o nome do antibiótico mas eu já não conseguia pensar, principalmente porque não conhecia os riscos de um tp prematuro, permiti. O médico retornou e pediu que eu ficasse novamente para cima, já dava pra ver o cabelo da Helena. Nesse momento me pediu pra fazer força mesmo fora da contração para ver o cabelo dela, ignorei. Logo veio uma contração e ele me pedia pra fazer força, fiz e me diziam que estava errado, era pra fazer força "embaixo" e não no pescoço, me pediram pra encostar o queixo no peito. Ricardo perguntou se eu ficaria na cama, pois sentia muita dor e não queria parir assim, responderam que seria assim. Ele insistiu, trouxeram a banqueta. Notei um relógio em frente a cama 2h50. Desci e sentei na banqueta, as contrações já estavam bem próximas, segui meu corpo que já fazia a força durante a contração, o corpo de Helena descia, mais uma e senti a cabeça dela saindo, e todos diziam a cabeça está aqui, eu não olhei, precisava me concentrar para ajudar meu corpo, ajudar minha filha, mais uma contração e senti o corpo dela deslizando suavemente, agarrei ela das mãos do médico e coloquei no meu peito. Não a coloquei no seio, não pensei em amamentar, apenas queria sentir seu cheiro, sua pele, olhar em seus olhos. Essa parte é verdade o que dizem, tudo desaparece, o mundo, a dor, o tempo. Ouvi alguém dizer: três horas. Helena nasceu às 3hs. Nasceu coberta de vernix, branquinha, quentinha, com seu cheiro único, de olhos abertos, não chorou apenas resmungou, e me olhou nos olhos, e olhou seu pai. Sentir esse corpo sobre o meu naquele momento exato, é como o fim do mundo, o fim da vida, o fim do tempo. O meu tudo estava ali naquele momento. Não chorei, apenas sorri e agarrei minha pequena, tão pequenina quanto eu jamais poderia sonhar. Disseram que o cordão ainda estava pulsando, toquei o cordão que ainda nos ligava, ainda nos fazia uma, agradeci por pulsar. Ele parou e perguntaram se o Ricardo gostaria de cortar, ele cortou o cordão. Nesse momento aplicaram ocitocina na minha perna para a saída da placenta. Não me perguntaram, apenas aplicaram, só entendi depois o que era. O médico segurou o cordão e deu um pequeno puxo, me avisou que eu sentiria uma cólica, senti apenas a placenta descendo. Me inclinei sobre Helena e a vi, agradeci pelo seu papel, por alimentar e nutrir minha filha. Logo levaram Helena para a vitamina k e colirio e  o Ricardo foi junto. Me avaliaram na cama, sem laceração, essa me pegou de surpresa, eu realmente não contava com um perineo íntegro. Fiquei ali, sozinha, esperando, feliz. Tinha acontecido. Eu pari!

30 comentários:

  1. Deus abençoe sua princesinha, traga muita luz a vocês, parabéns ao casal e que a pequena seja muito bem vida!
    Nem sempre as coisas ocorre como o planejado, ainda mais nestes momentos em que perdemos o auto controle e damos espaço ao real mesmo, que dói, que é uma caminhada, que é um processo para a mulheres, você foi forte conseguiu, nem tudo vai como planejado, mas você conseguiu pariu lindamente. Beijão...

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    1. Obrigada Ni!
      O parto é exatamente isso, perder o controle e permitir ser o que tiver que ser. Ainda estou significando essa experiência.
      Beijo

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  2. Nossa Tamires, que lindo, você foi uma guerreira!
    Parabéns por sua coragem , por sua força... e principalmente por ter conseguido o seu objetivo!
    Helena é linda demais, está sorrindo!
    Agora sabemos que não só 37 semanas pode vir o bebê, como antes né?!
    Não adianta, cada corpo é um corpo!
    Mais uma vez parabéns!

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    1. Obrigada Fê!
      Ela é um doce! Inacreditável!
      Pois é, eles vem quando estão prontos, mas não é o ideal. Eu tomei um antibiótico durante o tp devido a prematuridade, é bem chatinho.
      Beijos

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  3. É tão bom ler teu relato e saber que vc conseguiu...parabéns pra vcs duas! Helena é linda, perfeita e forte, nasceu no tempo dela, prematura nada...estava prontinha!!
    Bjsss
    http://agoraeuquerosermae.blogspot.com.br/

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    1. Pois é Dani! Inclusive pelo tamanho, que é de muitos bebês que nasceram a termo. O que é chato é a forma como agem no hospital e o excesso de alguns exames, ainda bem que ela nasceu ótima.
      Beijos

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  4. Relato emocionante,pude sentir cada emoção sua e me emocionar ....
    Me traz ansiedade pelo dia do meu parto ...
    Tudo de bom nessa nova jornada,que Deus abençoe muito você e sua família!
    Beijos

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    1. Oi Leticia,
      Muito obrigada pelas felicitações!
      O que posso dizer: joga essa ansiedade longe e aproveite muito sua barriga, aproveite esse momento! Ser um só não tem preço e é um momento que não volta mais, há 22 dias morro de saudades da minha barriga.
      Beijos

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  5. Que lindaaa :)
    Parabéns flor !

    Bjs!

    http://deliriosdeumamaedeprimeiraviagem.blogspot.com.br/

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  6. Nossa Tamires! Parabéns!!! Precisa de muita garra para encarar tudo isso!!
    E o resultado foi o desejado, fico muito feliz!

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    1. Obrigada Eduardo!
      Nem sempre o que precisamos é o que desejamos, chegamos ao fim de tudo com a certeza que tivemos o que precisávamos. Renascemos!
      Beijo

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  7. Tami, PARABÉNS!!!! Sua Helena é uma fofura!! Parabéns pela coragem, força e fé! Engraçado que a gente se prepara para estar no comando e vem a natureza e diz quem é que manda! Beijos, beijos pra vcs!!

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    1. My! Ela é um docinho!
      Muito obrigada pelo carinho, pois é, não temos controle de nada!
      Beijos

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  8. que momento lindo!!!o seu momento com sua pequena chegando ao mundo!!me emocionei com seu relato!!!

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  9. Levei um susto qdo li pelos Feeds que Helena já tinha nascido. Coincidência ou não, em outro blog, outra Helena tb nasceu. Surpresa!

    Ela é linda, Tami. Cabeluda, hahaha. Fico feliz que vc tenha tido o seu parto como sonhado, desejado, idealizado...admiro a força de quem deseja e busca esse momento. Imagino que vc esteja se sentindo realizada, e lambendo muito sua cria. Parabéns.

    Todo amor do mundo pras duas!
    Bjos, D.

    http://desejodebebe.wordpress.com/

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    1. Oi D., saudades!
      Coincidência ou não, muitas Helena's nasceram esse ano, haha
      Muito cabeluda, né! Imagina se tivesse nascido de 40 semanas?
      Não foi como sonhado e planejado, mas foi como precisava ser, ainda estou trabalhando os "porquês" e "e se", mas enfim foi lindo e perfeito. Ela é muito gostosa e cheirosa, ficamos grudadinhas o tempo todo.
      Muito obrigada! Beijos meus de de Helena

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  10. Nossa, Tami.. Senti cada palavra aqui na garganta!
    Quanta emoção! Coisa intensa e sem fim é a vida!
    Muita paz e saúde para os 6 (para os anjos da guarda de cada um de vocês rs)
    bjs

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    1. Ah, esses anjos! São uns guerreiros!
      Muito obrigada, Jorge! Fico feliz em multiplicar o que sentimos, foi único!
      Beijos

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  11. Linda sua história. .com certeza sonho fe muitas mulheres. Pude sentir cada momento contigo.

    Parabéns pela tua garra.

    Bjs sara
    http://quasepari.blogspot.com

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  12. Oi, relato lindo, felicidades para a família. Queria muuito tirar uma duvida, pretendo parir no HU mas o seu foi o único relato que li onde eles esperaram parar de pulsar o cordão para cortá-lo, eles fazem isso ou voce quem teve de pedir? E sobre o banho, sua bebe ja foi logo para o banho ou eles esperam um tempinho?

    Parabéns pelo parto, parabéns pela sua filha e seu marido que esteve com você, toda felicidade do mundo a voces.
    Beijos.

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    1. Oi Jhuly, tudo bem?
      Vamos lá, primeiro te oriento a procurar visitar a maternidade do HU antes, eles organizam uma visita toda primeira terça-feira do mês. Você pode procurar pelo posto de saúde o encaminhamento tb. Você está participando de algum grupo aqui de Floripa?
      Se quiser trocar uma ideia me envie um email.
      Vamos às respostas:
      Não precisamos pedir, acredito que faça parte da rotina do HU esperar o cordão parar de pulsar, pois foi o que as enfermeiras disseram na visita que fiz.
      Pedimos que não fosse dado banho no primeiro dia e não deram, levaram ela apenas para a vitamina K e colírio, mas foi após algum tempo que eu não sei dizer quanto, acredito que cerca de 30 min. Ela ficou com meu marido nesse período e foi bem rápido, logo os dois voltaram e não nos separamos mais.
      Beijinhos

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  13. Olá! Parabéns pelo lindo relato do nascimento da sua pequena.

    Vc pode me informar como funcionam as visitações nas terças feiras de cada mês no HU, qual o horário? Preciso me inscrever?

    Obrigada!
    Juliana.

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    1. Oi Juliana!
      Desculpe-me, na correria não respondi seu comentário. Vc pode conseguir o encaminhamento pelo posto de saúde ou ligar direto pra lá.
      Beijinhos

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  14. Oi, já estamos em 2016 e sua filha deve estar correndo pela casa. :) Mas como seu relato é quase um artigo de museu, melhor lugar para tirar duvidas....
    Encontrei esse video https://www.youtube.com/watch?v=_HfkW7W4L_g
    onde aparentemente também aplicam injeção depois do parto, eu fico com muita duvida, pois se um lugar se diz humanizado, porque tem esse tipo de atitude, não da pra entender... Você realmente considera parto humanizado?
    Parabéns !

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    1. Olá de! Tudo bem?
      Tanto tempo desde o seu comentário, nem sei se ainda adianta responder, mas vamos lá.
      Helena está sim correndo pela casa, pela rua e estamos à espera de sua irmã, Elisa.
      Até revisei o post, pois não lembrava de ter relatado meu parto como humanizado, e realmente não o fiz. O HU não se diz humanizado, nós, que vivemos aqui que realmente o recomendamos como o hospital mais respeitoso para um bebê nascer considerando as estatísticas dos outros.
      Sobre a ocitocina, esse ano estive conversando com uma obstetriz, que atuou em diversos partos na rede pública, que me informou que é uma rotina "padrão" indicada pela OMS em partos hospitalares, onde não se pode esperar muito tempo pela dequitação, Fiquei aliviada com essa informação, realmente não tenho os estudos aqui. Hospitais, independente de quão humanizado seja seu atendimento tem protocolos difíceis de serem quebrados, me senti incomodada sim, no momento em que aconteceu pois o procedimento não foi explicado, mas considerando todas as histórias que assistimos todos os dias, considero, de forma geral, que fui respeitada em meu parto.
      Bjs

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    2. Oi, ainda estou grávida ! Esse mês nasce meu filho. Visitei o HU e assisti a palestra que eles dão sobre os procedimentos adotados, fiquei satisfeita com o que foi apresentado, o único procedimento ainda que persiste é o uso de ocitocina porém é aplicado depois do parto, para expulsão da placenta. Mas eles se apresentam como um hospital que realiza parto humanizado, talvez pelo tempo da sua experiência tenha mudado os procedimentos.
      Um abraço

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